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Por que Nossa Senhora subiu ao Céu?

   17 de Agosto de 2014

     Conta uma tradição que outrora a Solenidade da Assunção, celebrada no mês de agosto, era designada como a festividade de Nossa Senhora da Glória, pois o fato de Maria ter partido desta terra não significa somente algo físico, mas, indica sobretudo, a sua glorificação.

     Ora, glória como a da Mãe de Deus nunca houve e jamais haverá na História, porque a Providência Lhe concedeu um privilégio único: tendo participado de todas as dores da Paixão de Jesus – e de forma tão autêntica que é chamada de Corredentora –, ao contemplar o curso desta vida Nossa Senhora subiu ao Céu em corpo e alma, sendo assim exaltada aos olhos dos homens e dos anjos.

     Terá passado pela morte a Virgem Imaculada, jamais atingida pela culpa original? A Igreja ainda não se pronunciou de modo definitivo a este respeito. Certo é que em Maria Deus depositou a plenitude de graças e perfeições possíveis a uma criatura e, por isso, os teólogos a conceituam como “quase divina”. À sua alma correspondia um organismo humano perfeitíssimo, sem o menor desequilíbrio, pois, como diz Santo Antonino, “a nobreza do corpo aumenta e se intensifica em proporção com a maior nobreza de alma”. Em consequência, Nossa Senhora foi isenta de qualquer doença, e jamais esteve sujeita à natural degeneração da idade.

     Por que, então a Santíssima Virgem subiu ao Céu? Porque sua alma já estava de tal maneira inundada de graças, e o amor a Deus de tal forma havia penetrado em seu coração que já não lhe era possível permanecer nesta terra. São Francisco de Sales assim nos descreve: “Se seu Filho estava no Céu, seu coração já não estava n’Ela. Estava naquele corpo que amava tanto, ossos de seus ossos, carne de sua carne, e ao Céu voava aquela águia santa. Seu Coração, sua alma, sua vida, tudo estava no Céu: por que ficar aqui na terra? Finalmente, após tantos voos espirituais, tantos êxtases, aquele castelo santo de pureza e humildade rendeu-Se ao último assalto do amor, depois de haver resistido a tantos. O amor A venceu, e consigo levou sua beatíssima alma”.

     Ao chegar a Bem-aventurança e ser coroada como Rainha do Universo, iniciou-se para Maria a altíssima missão de governar o Céu e a Terra, conquistando e auxiliando a salvar almas, e fazendo com que seus filhos também participem se sua glória até o fim dos tempos.

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O Escapulário do Carmo

   No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock suplicava a Nossa Senhora ajuda para resolver um problema da Ordem Carmelitana, da qual era o Prior Geral. Enquanto ele rezava, a Virgem apareceu- lhe, trazendo o Escapulário nas mãos, e disse essas confortadoras palavras: “Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna, privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do Inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre”. A Igreja assumiu o Escapulário e fez dele uma das devoções mais difundidas entre o povo de Deus.

   São Cláudio de La Colombière, afirma: “Não basta dizer que o Escapulário é um sinal de salvação. Eu sustento que não há outro que faça tão certa nossa predestinação”. 

 Dom Marcos Barbosa na obra “O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo”  narra que em Santo André (SP), uma menina de 5 anos caiu dentro de um poço de 20 metros de profundidade. Uma hora depois, foi encontrada boiando sobre a água, com o Escapulário no pescoço. A família, naturalmente, atribuiu o fato à proteção da Mãe do Carmelo.

   Em São Paulo, um jovem de 15 anos, ao atravessar de bicicleta uma via férrea, foi apanhado pelo trem. Passado todo o comboio, ele se levantou ileso e, beijando comovido seu Escapulário, exclamava: “Só tive tempo de gritar: ‘Nossa Senhora do Carmo!’ Foi o bentinho d’Ela que me salvou!”

   O Escapulário é um sinal de aliança com Nossa Senhora, e exprime nossa consagração a Ela. Seu uso é um poderoso meio de afervorar os que vivem em estado de graça e de converter os pecadores. Por isso, os Arautos do Evangelho convidam a todos a abraçarem esta aliança com a Mãe de Deus:

 Obra consultada: Revista Arautos do Evangelho, Jul/2004, n. 31, p. 18 a 20

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Encerramento do Mês Mariano em Rio Doce

31 de Maio de 2014

Maio, “é um mês em que, nos templos e entre as paredes domésticas, sobe dos corações dos cristãos até Maria a homenagem mais ardente e afetuosa da prece e da veneração. E é também o mês em que mais copiosos e mais abundantes descem até nós, do seu trono, os dons da misericórdia divina”. (Paulo VI, Carta Encíclica “Mense Maio”)

Na festa da visitação de Nossa Senhora, encerramento do mês mariano, as paróquias da Assunção de Maria e de São Francisco no bairro de Rio Doce, Olinda, uniram-se para implorarem à Mãe de Deus estes dons.

Após uma caminhada pelas principais ruas do bairro os fiéis puderam participar da Celebração Eucarística no ginásio da Vila Olímpica presidida pelo Pe. Celio Casale, EP (superior da casa dos Arautos em Recife) e concelebrada pelos Reverendíssimos Padres Marcos Antônio da Silva e Manoel Messias Laurindo dos Santos, respectivamente Administradores paroquiais das paróquias da Assunção de Maria e São Francisco.

Os Arautos do Evangelho portaram a imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria que foi entronizada no início da celebração e solenemente coroada pelos dois administradores Paroquiais. Após a Missa todos os fiéis puderam aproximar-se da imagem da Virgem. É necessário que os exercícios de piedade com que os fiéis exprimem a sua veneração para com a Mãe do Senhor, manifestem de modo mais claro o lugar que ela ocupa na Igreja: “depois de Cristo, o mais alto e o mais perto de nós”. (Paulo VI, Exortação Apostólica, “Marialis Cultus”)

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97º Aniversário das Aparições de Fátima

A treze de Maio, na Cova da Iria, dos Céus aparece a Virgem Maria!

Assim se fez ouvir por toda Igreja este hino em louvor à Virgem de Fátima. Nossa Senhora foi homenageada por centenas de fieis na Igreja do Sagrado Coração Eucarístico de Jesus, no bairro do Espinheiro (Recife – PE).

Tão grande é o nosso desejo de honrar a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Cristo e, por isso, Mãe de Deus e Mãe nossa, tão grande é a nossa confiança na sua be­nevolência para com a Santa Igreja, tão grande é a nossa necessidade da sua in­tercessão junto de Cristo, seu divino Filho, que viemos, peregrinos humildes e con­finantes, junto à imagem Virgem Maria, para celebrar esta festa do 97º aniversário das aparições de Fátima e comemorarmos o 72º da consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria. (cf. Paulo VI, homilia de 13 de maio de 1967).

Em 2017 estaremos celebrando 100 anos da primeira visita da “Senhora vinda do céu”. Possam estes três anos que nos separam do centenário das Aparições apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima Virgem e da Santa Igreja.

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