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Viagem de Férias

Curso de Férias e Aparecida do Norte

Nossa viagem está chegando ao fim e, mesmo com certo atraso (pedimos desculpas aos leitores deste blog) não poderíamos deixar de publicar aqui algumas notícias e fotos destes dias.

Como resumir estas semanas? Apenas um autor divino, o Espírito Santo, poderia expirimir em poucas palavras: “Ecce quam bonum et quam jucundum habitare fratres in unum”, como é bom, como é suave os irmãos viverem juntos bem unidos!” ( Sl 132, 1)

Uma palestra musical

Tornou-se quase uma tradição dentro do cursos de férias ter uma palestra que transforma-se em um verdadeiro concerto para os jovens. Assim o foi também nestes dias do curso. A Igreja sempre preocupou-se com esta formação musical, já Pio XII dizia: Entre os muitos e grandes dons de natureza com que Deus enriqueceu o homem deve-se incluir a música, que contribui para o gozo espiritual e para o deleite da alma. Com razão assim escreve dela Agostinho: “A música, isto é, a doutrina e a arte de bem modular, como anúncio de grandes coisas foi concedida pela divina liberalidade aos mortais dotados de alma racional” (Pio XII, Carta Encíclica MUSICAE SACRAE DISCIPLINA).

Aproveitamos os últimos instantes em São Paulo para conhecer várias casas dos Arautos. Dentre elas, fomos a Casa Mãe dos Arautos do Evangelho, um antigo prédio que serviu de observatório astronômico da ordem Beneditina, no início do século XX, quando todo o bairro era uma vasta propriedade dos filhos de São Bento.

Outra casa visitada foi Lumen Profetae, um conjunto arquitetônico com vários prédios (alguns ainda em construção) que por sua estrutura ficou conhecida como a “cidade dos Arautos”. As formas, os vitrais, as pedras, a paisagem tudo isso unido para fazer o homem, através do belo, chegar a Deus!

Aparecida do Norte

Deixando a Serra da Cantareira, fomos rumo àquela que é a Mãe de Deus e Nossa, Aparecida do Norte. Ali, deixamos nossos agradecimentos pelos dias passados, pedidos para o futuro; e preces, muitas preces por todos aqueles a quem devemos rezar, por nossos familiares, por nossos formadores, por nosso país e nosso mundo para que, de fato, Ela e seu Filho Jesus Cristo reinem nos corações.

 

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Nossa Senhora Aparecida: milagres e mais milagres!

11 de Outubro de 2013

“Essa terra, senhor, é dadivosa e boa, nela em se plantando, tudo dá”! Assim escrevia Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal ao ter o seu primeiro contato com esta terra de Santa Cruz.

Brasil, terra que encanta a todos que por aqui passam. O azul do céu, a placidez do mar, o verde das matas, o canto dos pássaros, a brisa do Atlântico, os frutos diversos em cores e sabores,  enfim, gigante pela própria natureza, terra dourada!

Contudo, ao logo do tempo percebemos que não só os frutos materiais foram se desenvolvendo, mas sobretudo os frutos espirituais, que com o meritório trabalho missionário da Companhia de Jesus foi se multiplicando gradativamente.

Entretanto, Deus por intermédio de sua mãe Santíssima, ainda teria muitos planos para este nosso tão imenso Brasil.

*          *          *

Corria o ano de 1717 quando três pescadores, Domingos Alves Garcia, João Alves e Felipe Pedroso preocupados com as frustradas tentativas de pesca acabam por apanhar um objeto diferente dentro rio. Era o corpo de uma figura que representava Nossa Senhora. Mais uma vez lançam as redes e por fim “pescam” a cabeça da imagem.

Será isso um sinal de Deus? Católicos zelosos que eram, guardaram na canoa o precioso achado, e continuaram lançando as redes. Logo sucedeu algo inesperado:a canoa se encheu de tantos peixes que quase afundou! Os bons ribeirinhos logo atribuíram essa pesca milagrosa à presença da imagem de Nossa Senhora da Conceição, em boa hora aparecida no rio Paraíba do Sul, na altura do Porto de Itaguaçu.

Assim começa a história de nossa padroeira: Nossa Senhora da Conceição Aparecida!

Uma nova era de milagres

Logo após o descobrimento da Virgem “aparecida” os milagres começaram a se multiplicar.

O primeiro milagre atribuído à imagem se deu numa noite serena e silenciosa: enquanto a família e vizinhos rezavam o terço, duas velas se apagaram sem que ninguém as soprasse, e se acenderam sem que pessoa alguma colocasse fogo nelas.

A luz daquelas velas, que se reacenderam miraculosamente naquela noite, iluminou seus corações e despertou neles grande amor e devoção para com Nossa Senhora. Logo grande número de fieis afluíam ao local para render graças à Virgem Imaculada.

Era costume, naquela época de robusta fé, as famílias vizinhas se reunirem aos sábados para rezar o terço e outras orações, e entoar cânticos em louvor da Imaculada Conceição de Maria. Nessas reuniões familiares, além do relatado acima, houve várias manifestações extraordinárias: o nicho com a imagem passou a tremer, esta quase caiu e as velas se apagaram; no móvel onde se encontrava a imagem, várias pessoas ouviram estrondos, repetidas vezes.¹

Um outro milagre

— Uma esmola pelo amor de Deus!

Era com essa frase comovente que o menino Sebastião de Paula, paralítico das pernas estendia as mãos aos transeuntes, implorando um auxílio para sua manutenção. O pobre paralítico não podia fazer nenhum movimento com as pernas, e só se locomovia quando apoiado às costas de seu irmão. O povo já o conhecia muito e o estimava. Todos se compadeciam de sua triste situação.

Mas a cidade era pequena e o menino não podia colher esmolas suficiente para viver. Foi então que um amigo o aconselhou.

— Aqui não dá nada, Sebastião. Se eu fosse você, eu iria a Queluz. Lá há mais gente e você conseguirá mais dinheiro.

O infeliz aceitou o conselho e arrastou sua desgraça até esse local, onde começou a pedir esmolas.

Numa das ruas da cidade Sebastião prosseguia seu triste trabalho, suplicando sempre:

— Uma esmola pelo amor de Deus.

O bondoso sacerdote deu-lhe uma esmola e parou para conversar.

— Por que você pede esmolas, menino?

— Porque não posso- trabalhar para viver.

— O que é que você tem!

— Eu… eu sou paralítico das pernas. Não posso andar, seu padre.

— Ah! É uma pena. Tão criança… Você não acredita em Nossa Senhora Aparecida!

— Como não, seu padre! Sempre fui bom católico… Graças a Deus.

— Aceite o meu conselho, menino… e procure curar essa moléstia.

— Mas seu padre! O doutor disse que não tem cura. Eu já procurei curar. Não posso mesmo andar.

— Não estou falando de médicos. O que os homens não fazem talvez Deus o faça.

Não custa nada tentar… E por que não tentar… ?

— Se o senhor acha que dá resultado, eu farei.

— Menino, disse o sacerdote. Muita gente tem conseguido verdadeiros milagres com promessas. Por que você não experimenta fazer uma! Não custa nada, meu filho… Nossa Senhora Aparecida é muito milagrosa…

— Está bem, seu padre… Muito obrigado. Deus lhe pague pelo conselho e pela esmola também. Deus lhe pague, seu padre.

O padre se afastou e logo chegou o irmão do menino.

— O que aquele padre estava falando com você!

— Ele me deu uma esmola e me aconselhou a fazer uma promessa à Nossa Senhora Aparecida, para que ela me cure.

— Será que dá resultado? Ela ê muito milagrosa. Mas você já visitou tantos e tantos médicos, não é mesmo!

— Sim. É verdade.

— Mas em todo caso, não custa nada tentar. Dizem que precisa ter fé.

— Eu tenho fé, retrucou Sebastião. Eu sempre tive fé em Nossa Senhora Aparecida.

— Você tem muita vontade de andar, não é Sebastião!

— Se tenho… Você não pode imaginar como é triste ficar encostado num canto vendo tanta gente andar… E eu sempre me arrastando encostado em você… É muito triste, meu irmão… Muito triste mesmo…

Sebastião fez a promessa e intimamente pediu com muito fervor à Nossa Senhora Aparecida, a graça de poder caminhar.

Naquela noite nem teve tempo de contar a quantidade de esmolas conseguidas com sua mendicância. Foi para o leito e pediu ardorosamente à Nossa Senhora Aparecida a graça de poder andar, fazendo uma promessa.

Os dias foram passando, e já no terceiro dia, Sebastião sentiu que podia fazer movimentos com os pés. Nada disse ao irmão, com medo que fosse um falso alarme. No dia seguinte também experimentou, e conseguiu caminhar alguns passos. Quase não cabia em si de contentamento… Experimentou mais algumas vezes e notou deslumbrado que podia andar… Quando seu irmão o viu caminhando, mal pode crer no que seus olhos viam. Sebastião andava. O pobre paralítico estava radicalmente curado.

Fora um grandioso milagre de Nossa Senhora Aparecida, a grande Padroeira do Brasil, mãe de todos os infelizes que dirigem a Ela preces fervorosas.²

Mas, os milagres acabaram?

Uma pergunta intrigante poderia ficar na cabeça do nosso caro leitor: “será que os milagres acabaram”? É uma pergunta razoável de se fazer em meio a este turbilhão de maldade que assola o mundo atualmente.

A resposta tenderia a ser positiva, “sim, os milagres acabaram”, entretanto não o é!

Para aqueles que já tiveram a oportunidade de visitar o Santuário Nacional de Aparecida puderam comprovar, ao entrar na sala dos milagres, que a “era do milagres” não acabou e que por sinal são mais numerosos que imaginamos. São centenas de milhares de milagres ocorridos e graças alcançadas por pessoas anônimas aos olhos dos homens, mas que aos olhos da Virgem Aparecida são lembrados constantemente.

Gostaria aqui de citar mais um milagre de Nossa Senhora, mas pensando melhor, vou dá uma brechinha ao leitor de continuar este artigo colocando abaixo o seu milagre ou sua graça alcançada.

Oração:

Ó Senhora da Conceição Aparecida, que fizestes tantos milagres que comprovam Vossa poderosa intercessão junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, obtende para nossas famílias as graças de que tanto necessitam. Defendei-nos da violência, das doenças, do desemprego, e sobretudo do pecado, que nos afasta de Vós. Protegei nossos filhos de tantos fatores de deformação da juventude. E concedei a todos os membros de nossas famílias a graça de poderem trilhar o caminho de perfeição e de paz ensinado por Vosso Divino Filho, que afirmou: “Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas tende confiança, Eu venci o mundo!” Amém.

¹A Padroeira, os milagres e as famílias, Pe. Luiz Alexandre de Souza

²JORGE, Fred. Aparição e milagres de Nossa Senhora Aparecida. São Paulo. 1954.

Faça sua novena junto com os Arautos clicando na imagem abaixo

Outros milagres de Nossa Senhora Aparecida: Clique aqui!

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Salve Virgem Aparecida!

17 de Julho de 2013

            Ainda não era tarde e estávamos um tanto sonolentos, quando da rodovia, avistamos uma grande cúpula cor de anil. Os nossos corações pulsaram de modo diferente. Nos apinhamos rapidamente na janela do automóvel e, por fim, vislumbramos um esplêndido santuário: chegamos a Aparecida do Norte.

            Logo nos dirigimos para o local onde está a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil. Recitamos algumas orações em conjunto e mais um tempo de petições particulares.

            O mais impressionante foi a passagem pela Sala dos Milagres, por onde os jovens puderam constatar o quanto Nossa Senhora é verdadeiramente uma mãe dadivosa. São centenas de milhares de milagres. Cada objeto relata os sofrimentos de pessoas anônimas para nós, mas que são lembradas por Deus a cada momento.

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Viagem de Férias: Aparecida do Norte – SP

13 de janeiro de 2013

Visita dos alunos do Projeto Futuro & Vida à Basílica Nacional de Aparecida

Chegando já no Estado de São Paulo, os jovens viajantes visitaram a Basílica Nacional de Aparecida. Lá, diante da milagrosa imagem da Padroeira do Brasil, rezaram por si, por seus familiares e por todos os que puderam proporcionar dias tão abençoados.

“Ó Senhora Aparecida, Rainha do Brasil! Com que palavras de louvor e de afeto Vos saudar (…) ? Onde encontrá-las, senão nos próprios Livros Sagrados, já que sois superior a qualquer louvor humano?

De Vós exclamava, profeticamente, o povo eleito, palavras que amorosamente aqui repetimos:

— ‘Tu gloria Jerusalem, tu laeticia Israel, tu honorificentia populi nostro’.

Sois Vós a glória, Vós a alegria, Vós a honra deste povo que Vos ama.”[1]


[1] CORRÊA DE OLIVEIRA, Plínio. Prece no sesquicentenário Em: Diário Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 jan 1972

 

 

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