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Convite – Festa de Cristo Rei

Solenidade de Cristo Rei do Universo

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Santa Margarida da Escócia

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A Igreja comemora no dia 16 de novembro a festa de Santa Margarida, nascida na Hungria e casada com rei Malcom III, da Escócia.  Procurou sempre a concórdia do reino e da Igreja através do exercício de uma profunda vida interior e do jejum aliados à generosidade em relação aos mais necessitados. Deu à luz a oito filhos. Foi exemplo insigne de esposa, mãe e rainha. É conhecida como a “pérola da Escócia”, além de ser a sua padroeira.

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Entre os fatos que ilustram a vida de piedade desta santa rainha aliada ao modelar desvelo pela educação dos filhos, encontramos o constante desejo de dar o bom exemplo para eles, bem como para todos os seus súditos. Às vezes passava noites em vigília em diversos exercícios de piedade. Em sua capela chegava a assistir quatro a cinco missas seguidas. Ao entrar em qualquer recinto sagrado, sempre procurava aliar o devoto recolhimento à solene compostura, sobretudo durante a celebração do Santo Sacrifício a fim de educar seus filhos na virtude, inclusive pelos gestos. Nesse sentido, certo habitante de Edimburgo chegou a comentar a um amigo: “Queres saber como os anjos rezam no céu, procure observar a Rainha e seus filhos na Igreja”.

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Beato João Duns Scoto – 8 de novembro

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O bem-aventurado Duns Scoto foi um sacerdote da Ordem dos Frades Menores. De origem escocesa, ensinou com sutileza e fervor filosofia e teologia em Cambridge, Oxford, Paris e Colônia, o que rendeu o epíteto de Doctor subtilis (doutor subtil).
Foi um dos principais defensores da Imaculada Conceição da Virgem Maria de seu tempo, sob o princípio: “Ele (Deus) podia, era-lhe conveniente, logo Ele fez” (“potuit, decuit, ergo fecit”). Nesse sentido, defendeu que Maria foi preservada da mancha original antecipadamente e em vista da Paixão e Morte redentora de Jesus Cristo.
Eis um episódio que ilustra a sutileza de seu pensamento:
Certa vez, Duns Scoto caminhava por um campo e encontrou com trabalhador rogando pragas e blasfemando com insistência. O frade franciscano exortou ao pobre pecador de cessar a utilizar aquele tipo de linguagem, pois por ela poderia cair certamente no inferno. O homem então lhe respondeu: “Se Deus já decretou que devo ir para o inferno, então não serão as orações que poderão me ajudar em algo; se decretou que devo ir para o céu, então serei salvo mesmo rogando pragas e blasfemando”. “Bem, se é assim — replicou-lhe Duns Scoto — então não consigo entender porque estás arando a terra. Pois se Deus já decretou que terás uma boa colheita, assim a terás, mesmo se não cultivares tua terra; mas se estabeleceu que a colheita pereceria todo o teu trabalho seria vão”. Por fim, o campônio lhe respondeu que certamente não haveria boa colheita. O frade então concluiu sorrindo: “Eis que acabas de inverter o teu argumento inicial”. Com esta analogia o homem acabou por compreender o absurdo do fatalismo.
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