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Dia de Nossa Senhora Auxiliadora

24 de maio de 2011

         Os cristãos da Igreja da antiguidade na Grécia, Egito, Antioquia , Éfeso, Alexandria e Atenas acostumavam chamar a Santíssima Virgem com o nome de Auxiliadora, que em seu idioma, o grego, se diz com a palavra “Boetéia”, que significa “A que traz auxílios vindo do Céu”.

          Essa devoção foi também propagada pelos quatros cantos da Terra por São João Bosco e seus filhos espirituais.

         Os Arautos do Evangelho foram convidados a participar na animação litúgica da Santa Missa na Paróquia de São João Bosco, que foi celebrada por Dom Edvaldo, SDB,  e concelebrada pelo Pe. Alfredo Boldoré, SDB, pároco, e pelo Pe. Fábio José de Farias, SDB, em honra de Nossa Senhora Auxiliadora, na igreja dedicada a São João Bosco.

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São João Bosco

        29 de Janeiro de 2010

16 bosco  Dom Bosco nasceu aos 16 de Agosto de 1815. Filho de camponeses, emergiu do anonimato para a glória como um novo Simão Cirineu. O que sabe-se de Simão, senão que era de Cirene? E o que a maioria dos homens conhece de Sirene, senão que era terra de um certo Simão? Tal como aquele da via sacra, Dom Bosco encontrou-se com o Mestre e o ajudou a carregar a sua cruz na via dolorosa. Saiu da Obscuridade, para os altares!

           Santificar os jovens, eis o itinerário deste santo. Conta-nos seus biógrafos que certa vez estando no pátio do Oratório viu um menino:

– Queres dar-me a chave?

– Que chave, senhor? A do meu baú? – Pergunta o menino.

– Para que eu quero a chave do teu baú?! Dá-me a chave do teu coração! Ajuda-me!

O menino –  Para que senhor?

– Ajuda-me a salvar a tua alma. Faremos assim: (…) uma confissão da tua vida passada. Mas fica tranquilo; o que tu não poderes dizer ou lembrar, dirá dom Bosco.”*

Outra vez, encontra um jovem no saguão.

D. Bosco: – Como vais?

– Muito bem.

D. Bosco: – E a tua alma também?

– Oh! Sim!

D. Bosco: – Se Morreres esta noite, ficarias contente?

– Ah, não!

D. Bosco: – Então, porque não te confessas hoje?*

          Em um dos casos em que D. Bosco fez essa mesma pergunta, realmente, fôra a última noite daquela alma pueril sobre a terra.

          Fatos impressionantes de discernimento dos Espíritos, de entendimento das Almas são abundantes nas melhores biografias de Dom Bosco. Narraremos aqui um dos mais impressionantes.

         Com a morte de Pio IX inicia-se os preparativos para o conclave. O camerlengo, cardeal Pecci orienta os trabalhos dos operários que preparam os aposentos para os conclavistas. Um velho sacerdote aproxima-se dele e lhe oscula às mãos.

– Quem é o senhor? E o que o trás aqui? Pergunta o cardeal.

– Sou um pobre sacerdote que agora beija a mão de vossa eminência, rogando ao céu que, dentro em pouco, lhe possa beijar o pé sagrado.

– Cuidado com o que diz! Proíbo-o que rogue assim!

– Vossa Eminência não me pode proibir que peça ao Senhor que se cumpra a sua vontade.

– Se reza como disse, ameaço-o com as censuras.

– Ainda não tem vossa Eminência faculdades para infringir censuras. Quando tiver, saberei respeitá-las.

– Mas quem é o senhor que fala com semelhante desempenho?

– Sou Dom Bosco.

           Em 20 de fevereiro o conclave elegia o Cardeal Joaqui Pecci, que tomava o nome de Leão XIII.*

           Em seus últimos dias nesta terra, disse a Dom Cagliero (bispo salesiano) que estava para ir a Roma: “Dirás ao Santo Padre um segredo desta casa: os salesianos tem por missão especial, onde quer que trabalhem, sustentar a autoridade da Santa Sé”.*

           Aos seus jovens, no fim de janeiro deixou seu último recado “Digam aos jovens que espero todos no paraíso. Que com a devoção à Maria Auxiliadora e a Comunhão freqüente, todos chegarão”.*

          Quem observa de perto a urna com as relíquias de D. Bosco, lê diversas vezes seu lema “Da mihi Animas et caetera Tollis”, “Dai-me almas e tirai todo o resto”. Realmente, hoje, mas do que nunca almas acorrem ao Santo da Juventude. E aquele que quis as almas, tendo tudo mais como “resto”, teve ao fim da vida o Cristo como recompensa demasiadamente grande

 * Para todas as citações, Cfr. WAST, Hugo, Dom Bosco e seu Tempo, Livraria Globo, 1933

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