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Viagem de Férias: Visita à Casa-Mãe dos Arautos

21 de janeiro de 2013

Sala na casa-mãe dos Arautos do Evangelho

Na manhã de segunda-feira foi visitada a Casa-Mãe dos Arautos do Evangelho. Essa é uma das mais antigas casas dos Arautos do Evangelho.

Logo ao chegarem, o Pe. Antônio Guerra celebrou a Santa Missa. Em seguida, conheceram as várias dependências da casa. A visita tem de ser feita devagar, pois em praticamente em cada corredor, em cada sala há uma história a contar.

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Conclusão do Curso de Férias: “O rei e o menino”

19 e 20 de janeiro de 2013

Teatro "O rei e o menino" - Curso de Férias dos Arautos do Evangelho

Uma bela metáfora foi apresentada em forma de peça teatral encerrando esses abençoados dias do Curso de Férias.

“Imaginemos um monarca, viúvo, cujo filho único e herdeiro morreu ainda criança, o resto de sua família se extinguiu sem descendência e, portanto, não há quem dê continuidade à dinastia. Entretanto, por uma dessas coincidências existentes na natureza, reside na mesma cidade um menino que, embora de traços fisionômicos semelhantes aos do falecido príncipe, não tem com a casa real nenhum parentesco”[1]

Impressionado por essa semelhança, o monarca decide adotar o menino como filho. O simples filho de um camponês passa ser o herdeiro do trono! Passa a morar no palácio real e a receber a esmerada educação para ser um dia o monarca daquele povo.

Com o passar dos anos, porém, “no espírito do monarca nasce uma interrogação: ‘Esse menino me quererá verdadeiramente bem? Ser-me-á agradecido pelo que recebe de mim? Tornar-se-á digno de um dia dirigir meu reino? Ou é um ingrato que me agrada por interesse momentâneo, e, no fundo, não me tem sincera amizade? Para conhecer as respostas a essas indagações, vou submetê-lo a uma dura prova, pois se não o fizer, minha generosidade pode significar grande estultice. Mas, se corresponder às esperanças nele depositadas, dar-lhe-ei coisas ainda melhores e mais abundantes”[2]

O jovem príncipe é então submetido a duras provas: o monarca pede-lhe que estude a história de reis destronados, para conhecer as durezas e provações da condição régia. Como segunda prova, o rei aparenta ser-lhe indiferente, não ter para com ele a mesma estima. Como terceira e última provação ordena-lhe que vá a um país distante e se ofereça como refém para a libertação de um prisioneiro. O jovem, inteiramente fiel ao rei, parte imediatamente. Os guardas do palácio porém, prevenidos pelo soberano, não o deixam sair e transmitem a ordem do rei que o o príncipe deve voltar. O rei então o acolhe com trasbordamento de afeto e tendo a certeza de que aquele jovem é um digno herdeiro do reino.

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Essa metáfora assemelha-se à história de todo batizado. Elevado pela graça à condição de filho de Deus e herdeiro do Céu, recebe gratuitamente de Deus um tesouro muito maior do que ser herdeiro de um trono. Mas, assim como o rei dessa metáfora, Deus quer provar o nosso amor. “É o Pai-Rei que adotou o filho plebeu, cumulou-o de bens, mas, agora, deseja uma prova de gratidão. (…) Dessa forma o filho cumulado de graças e dons restituiu o que recebeu. E torna-se pronto para que Deus lhe envie outras provações nas quais dará novas manifestações de heroísmo. E após a sua morte, pelos rogos misericordiosos de Maria Santíssima, Nosso Senhor o introduzirá no Paraíso, dizendo: ‘Eis um combatente a mais neste universo de heróis que é o Reino dos Céus!'”[3]

 

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Nesses dias, os jovens pernambucanos puderam conhecer também as obras da futura sede dos Arautos “Lumen Prophetae” e a casa “Nossa Senhora da Divina Providência”

 

 


[1] Cf. CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. “O rei e o menino”: a beleza da vocação In: Dr. Plinio. São Paulo. Ano IX. N.96 (Mar., 2006); p.18.
[2] CORRÊA DE OLIVEIRA, op. cit., p.21.
[3] CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Lutas e glórias nos caminhos da vocação In: Dr. Plinio. São Paulo. Ano IX. N.100 (Jul., 2006); p.13.

 

 

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Acalorado debate no Curso de Férias

18 de janeiro de 2013

Debate durante o Curso de Férias dos Arautos do EvangelhoNessa sexta-feira, o Curso de Férias tomou um caráter singular. Não foram realizadas exposições e encenações teatrais, mas todos puderam participar de um debate.

O tema escolhido foi a virtude da obediência, virtede esta, que São João Bosco considera como “a primeira que deve brilhar em um jovem”.[1]

Depois de compreender a beleza e a importância dessa virtude é fundamental aplicá-la em nosso dia-a-dia. A prática dessa bela virtude suscita entretanto algumas questões que nem sempre têm solução fácil:

– Deve-se obedecer sempre?

– Entre duas ordens contraditórias, a qual devo obedecer?

– Quando a ordem está fora do campo de autoridade do superior, deve-se obedecer?

– E quando há impossibilidade, físical ou moral, de cumprir a ordem recebida?

Todos se reuniram em grupos para analisar as questões e procurar a melhor resposta. Seguiu-se um acalorado debate, no qual cada grupo procurou fundamentar sua posição, baseando-se na Sagrada Escritura, no Catecismo ou em fatos da vida dos santos.

À noite, os jovens pernambucanos conheceram mais uma casa dos Arautos do Evangelho: a sede Rosa Mystica.


[1] cf. SÃO JOÃO BOSCO, O Cristão bem formado, São Paulo: Formatto, 2006, p. 15

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Curso de Férias: A Importância da Virtude da Obediência

17 de janeiro de 2013

Peça teatral sobre a Criação dos Anjos - Curso de Férias dos Arautos do Evangelho

O quarto dia do Curso de Férias foi dedicado à virtude da obediência. Uma belíssima peça teatral mostrou o início da história da criação: a prova dos anjos. Já nos primórdios da História criou-se uma divisão entre aqueles que colocam sua vontade em consonância com a vontade de Deus, como São Miguel Arcanjo, e aqueles que se revoltam contra Deus, seguidores de Lúcifer.

“O obediente se tornará santo; pelo contrário, aquele que é desobediente, encontrará o caminho da perdição”.[1]

Em várias encenações teatrais foi mostrado como essa virtude é necessária em todos os momentos de nossa vida. E como o homem, com pequenos atos de obediência ou de desobediência pode estar caminhando a caminho do Céu ou do Inferno.

 


 

[1]  SÃO JOÃO BOSCO, O Cristão bem formado, São Paulo: Formatto, 2006, p. 17

 

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