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Maravilhas da Liturgia

Liturgia

Introdução

       Diz o Concílio Vaticano II: “É desejo ardente da mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação na celebração litúrgica que a própria natureza da liturgia exige e à qual o povo cristão, ‘raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido’ (1Pd 2,9; cf. 2,4-5), tem direito e obrigação, por força do batismo” (Sacrossanctum Concilium, II, 14). Por esta razão, este Blog inicia hoje esta sessão de liturgia. Tentaremos transmitir aqui uma parte do rico tesouro que a Igreja Católica possui a propósito deste tema. A Explicação de alguns pontos, a origem histórica, o comentário do evangelho e a vida dos santos.

1ª Parte

        No ano de 988, Vladimir, Príncipe de Kiev, enviou emissários a diversos povos para comprovarem que culto religioso prestavam a Deus e assim ver qual ele escolheria para seu reino. Os emissários foram aos búlgaros, mulçumanos, mas as cerimônias realizadas nas mesquitas não os agradaram. Foram então aos germânicos e sem encontrar o que procuravam, finalmente se dirigiram a Constantinopla, onde foram recebidos pelo imperador. Este se alegrou e procurando o Patriarca e lhe disse: “Os de Rus (os de Kiev) vieram conhecer nossa fé. Prepare o templo e os ministros do Senhor revestindo-os com vossas vestes sacerdotais para que possam ver a glória de nosso Deus”.

       O Patriarca convocou seus ministros e segundo o costume celebrou um ofício festivo. Foram preparados os turíbulos e o coro entoou os hinos sagrados.

        O Imperador entrou com os enviados de Vladimir no templo e os fez sentar-se em um lugar amplo onde podiam ver a beleza do edifício, o canto e o culto que os sacerdotes, diáconos e ministros rendiam ao Senhor. Os legados ficaram profundamente impressionados e maravilhados com os divinos ofícios.

        Quando regressaram a Kiev disseram ao Príncipe: “O que vimos em Constantinopla não pode ser expresso em palavras. Durante a celebração litúrgica, não sabíamos se nos estávamos na terra ou no céu”. (cf. El Corazón de La Luturgia, La celebración Eucarística, Félix Maria Arocena, Colección Pelicano, Ediciones Palabra, Madrid, 2004)

“ … a liturgia é o cimo para o qual se dirige a ação da Igreja, e, ao mesmo tempo, a fonte donde brota toda a sua força.” (Sacrossanctum Concilium)

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