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Aos Administradores de Almas

O Evangelho deste 25º Domingo do Tempo Comum nos apresenta a parábola do administrador desonesto, na qual o Divino Mestre ressalta a verdadeira prudência. 

A prudência é a virtude dos governantes, e não há governo mais delicado que o das almas. E isto se aplica em especial ao sacerdote ou religioso, mas também vale para todo e qualquer batizado que tenha almas para orientar.

Para eles, a prudência consiste no fim ao qual se encaminha toda sua ação apostólica e os meios com os quais conta para conseguir alcançá-lo. Isto é, como deve aplicar todos os meios para alcançar a salvação e santificação das almas. 

A prudência ensinará:

 1. A expor convenientemente a palavra de Deus – É ela quem indica ao sacerdote o que deve calar e o que deve dizer. Como dizer para não ofender os fiéis, sem também cair na omissão de seu dever de alertar contra o mal.

 2. A sentar-se no confessionário. O confessor é: 

a) O juiz que deve perguntar com clareza e precisão para formar um juízo correto, dar a sentença justa e impor a penitência adequada.

b) O doutor que deve ensinar sem escandalizar.

c) O médico que investiga as causas da enfermidade para aplicar o remédio certo e eficaz.

d) O pai que inspira confiança, porém, com paternal severidade para não facilitar, com suas fraquezas, o caminho para o pecado.

 3. A administrar todos os sacramentos – Sendo prudente, o sacerdote não os torna odiosos aos fiéis, porém, sempre impõe suave e firmemente o que pede Deus, a liturgia, o Direito Canônico e o bem das almas.

São Bento, no capítulo 64 da Regra, quando trata “Da ordenação do Abade”, diz: “O Abade ordenado pense sempre no fardo que recebeu e a quem deverá prestar contas de sua administração e saiba que lhe convém mais servir que presidir. Deve, pois, ser douto na lei divina, de modo que saiba e tenha de onde tirar ‘coisas novas e velhas’. Seja casto, sóbrio, misericordioso e ponha sempre a misericórdia acima da justiça, para que consiga o mesmo para si. Odeie os vícios, ame os irmãos. Na própria correção proceda com prudência e sem excessos, para que, raspando demais a ferrugem, o vaso não venha a quebrar. Suspeite sempre de sua própria fragilidade e lembre-se que não deve esmagar o caniço já rachado. Não dizemos, com isso, que permita que os vícios cresçam, mas os ampute com prudência e caridade, segundo julgar conveniente a cada um, como já dissemos. E se esforce por ser mais amado que temido. Não seja turbulento nem ansioso; não seja ciumento nem muito desconfiado, pois nunca terá descanso. Nas suas ordens seja prudente e refletido. Se mandar fazer algo referente às coisas divinas ou seculares, faça-o com discernimento e moderação lembrando-se da discrição do santo Jacó, que dizia: ‘Se eu fizer meus rebanhos trabalharem andando demais, morrerão todos num só dia’. Aproveitando esses e outros exemplos de prudência, mãe das virtudes, equilibre tudo de tal modo que os fortes encontrem o que desejam e os fracos não fujam. E, sobretudo, conserve em tudo a presente Regra, para que, depois de ter bem administrado, ouça do Senhor o que Ele disse ao bom servo que distribuiu o trigo a seus servos no devido tempo: ‘Em verdade vos digo, ele o estabelecerá sobre todos os seus bens’”

 

Obra consultada: ORIA, Angel Herrera, La Palabra de Cristo, BAC, Madrid, 1955

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Um presente para você: a medalha de São Bento!

10 de Julho de 2013

By VDias

* São Bento de Núrsia

          É da região de Núrsia, provavelmente no ano de 480, que Bento, “varão de vida venerável”, veio ao mundo para, mais tarde, tornar-se o Patriarca dos Monges do Ocidente.

          Nascido de família nobre, desprezou a sabedoria do mundo para unicamente agradar a Deus, vestindo o hábito da vida religiosa.

          Inúmeros foram os milagres que Deus se aprouve em realizar por seu intermédio. Mas, sobretudo, foi escolhido pela Providência para fundar uma Ordem Monástica destinada a atravessar os séculos.

* Benefícios da Medalha de São Bento

          Muito conhecida é a Medalha de São Bento. Poderoso instrumento de proteção contra o demônio, o pecado e toda espécie de males. Ao longo dos séculos, numerosos são os testemunhos dos que alcançaram graças por meio desta Medalha: socorro em casos de doenças, proteção contra calúnias, feitiços e acidentes em viagens; conversões e exorcismos de pessoas, além de conceder graças especiais na hora da morte. Estes são só alguns de seus efeitos.

          Lembremo-nos, entretanto, que as inúmeras graças alcançadas por meio deste precioso instrumento de fé são, antes de tudo, frutos da vida santa do abade Bento.

* Como nasceu a devoção da Medalha de São Bento

          Os habitantes de Metten, Alemanha, narram o seguinte fato.

          Certo homem, invejoso e inescrupuloso, quis tomar as terras pertencentes à ordem de São Bento, a qual tinha – e tem – um grande mosteiro naquela cidade. Não encontrou outro meio senão pedir a um grupo de feiticeiras que pedissem ao pai da mentira que os arrancasse dali. Durante muito tempo as bruxas pediram ao demônio aquele feito, mas nada conseguiram pois este, sempre que saía, voltava furioso e sem nada obter.

          O homem então quis saber a causa. Uma das mulheres disse então: “nada podemos fazer nos locais onde certa cruz está inscrita”. Assustado o homem voltou para casa e pouco tempo depois caiu doente. Na hora da morte confessou seus pecados e contou aos que estavam ao seu redor o fato do demônio e a cruz. A notícia correu rapidamente pela região e quando foram averiguar o fato, encontraram em diversas partes do convento a imagem da cruz de São Bento. Esta cruz que no século XVII afugentou o inimigo infernal e protegeu o convento de Metten é a que encontramos hoje gravada na medalha de São Bento.

* Significado da Medalha

          Na face onde vemos a Cruz temos inscrito ao seu redor a palavra PAX (paz) que é o lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo “IHS

          Entre os braços da cruz temos quatro iniciais “C.S.P.B.”, que querem dizer “Crux Sancti Patris Benedicti” – “A Cruz do Santo Pai Bento

          Ao redor temos a oração de um exorcismo que está resumido nas letras:

“C.S.S.M.L”: “Crux Sacra Sit Mihi Lux” – “A Cruz sagrada seja minha luz”.

N.D.S.M.D”: “Non Draco Sit Mihi Dux” – “Não seja o dragão meu guia”.

V.R.S.N.S.M.V”: “Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana” – “Retira-te Satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!”

S.M.Q.L.I.V.B” – “Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas” – “É mau o que me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.

          No verso da medalha vemos a imagem de São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que ele escreveu para os monges e, na outra mão, sustenta uma cruz; junto a ele vemos um cálice, do qual sai uma serpente, e um corvo. Estes dois símbolos relembram as duas tentativas de envenenamento do Santo. Quem nos narra é São Gregório, em seus “Diálogos”.

* A taça de veneno

          Próximo à gruta onde se refugiara São Bento, havia um mosteiro que ficara sem abade. Os monges pediram que ele assumisse o cargo de superior, mas o santo não queria aceitar e atestava que os seus costumes não iriam se harmonizar com os dos monges que levavam uma vida já solta e sem observância da regra. Mas, por fim, acabou aceitando.

          São Bento começou então a exigir a observância dos costumes e da regra do convento. Arrependidos pela escolha de tal superior, decidiram matá-lo, colocando veneno na taça de vinho. Quando o servo de Deus sentou-se à mesa, apresentaram-lhe a bebida. Seguindo o costume da casa, estendeu a mão e pronunciou a benção. No mesmo instante a taça explodiu, reduzindo-se a cacos. Compreendendo o que havia se passado, levantou-se tranquilamente e reuniu a comunidade, dizendo: “Deus tenha compaixão de vós, irmãos. Por que me quisestes fazer isto? Não vos disse eu previamente que não se harmonizariam os vossos costumes com os meus? Ide, e procurai para vós um Pai consoante à vossa vida; depois disto já não me podereis reter”. Assim, São Bento retornou para sua gruta.

* O pão da inveja

          Em outra ocasião um sacerdote de uma igreja próxima ao mosteiro onde então morava São Bento, começou a invejar as virtudes do santo, e não conseguindo denegrir a pessoa do servo de Deus decidiu matá-lo enviando de presente um pão envenenado.

          No momento das refeições, era costume aparecer – vindo da floresta – um corvo que era alimentado diariamente com um pedaço de pão que recebia das mãos de São Bento. Naquele dia, no momento em que a ave apareceu, foi revelado ao santo o crime do presbítero invejoso. São Bento atirou para o corvo o pão inteiro e ordenou que o atirasse para longe, onde ninguém pudesse encontrá-lo. O pássaro tomou o pão no bico e voou para longe, voltando depois sem nada.

           Para a memória destes dois fatos, ficaram gravados estes sinais na medalha.

          Ao redor da Imagem do Santo lê-se: “Eius In Obtu Nro Praesentia Muniamur” – “Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte”. Um pedido que unido ao da Ave Maria, “rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte”, nos enche de confiança no momento presente e na nossa hora derradeira, quando esperamos ouvir dos lábios do Divino Mestre: “Vinde, benditos de meu Pai”.

* Bênção e imposição da Medalha de São Bento

          Seguindo a tradição, no próximo domingo, dia 14 de julho, ao término da Missa das 17:30hs., na Comunidade dos Arautos do Evangelho, haverá a bênção e imposição da Medalha de São Bento.

          A medalha será um presente dos Arautos para você. Até lá.

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Peregrinação à Basília Nossa Senhora do Rosário

2 a 4 de novembro de 2012

Famílias de Pernambuco visitam Basílica Nossa Senhora do Rosário, dos Arautos do Evangelho

Um grupo de famílias de Pernambuco realizou uma peregrinação à Basílica Nossa Senhora do Rosário, localizada no Seminário dos Arautos do Evangelho, em Caieiras – SP.

Nessa viagem puderam conhecer as principais casas de formação dos Arautos do Evangelho, bem como participar do Primeiro Sábado, na Catedral da Sé, em São Paulo.

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Medalha de São Bento

medalha-sao-bento.jpgA Medalha de São Bento é um poderoso instrumento de proteção contra o demônio, o pecado e toda espécie de males. Ao longo dos séculos, numerosos são os testemunhos dos que alcançaram graças por meio desta Medalha: socorro em casos de doenças, proteção contra calúnias, feitiços e acidentes em viagens; conversões e exorcismos de pessoas, além de conceder graças especiais na hora da morte. Estes são só alguns de seus efeitos.

A fragilidade material da Medalha contrasta com a força e o poder de sua ação.

Sao Bento.jpg

É bom assinalar que a medalha não é um talismã. As inúmeras graças alcançadas por meio deste precioso instrumento de fé são, antes de tudo, frutos da vida santa do abade Bento. Durante a sua vida São Bento manifestou espantosos dons sobrenaturais, tais como: o poder de ler o pensamento de seus discípulos, a capacidade de curar, exorcizar e o dom da profecia.

Fonte: Associação Religiosa Nossa Senhora das Graças

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