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O Santo Rosário – Parte 1

          Caríssimos internautas, começaremos neste mês a publicar, em partes, a belíssima história do rosário e seus efeitos na vida cotidiana de seus piedosos devotos e como pedra fundamental, serão transcritos vários trechos do livro “O segredo admirável do Santo Rosário”, escrito pelo grande Santo Mariano, São Luís Maria Grignion de Monfort.

          Como introdução, vejamos os escritos de São Luís:

Introdução:

        Não duvido que os espíritos fortes e críticos de nossos dias que lerem as histórias deste blog as porão em dúvida, como fizeram sempre, se bem que seja transcrito de muito bons autores contemporâneos e em parte de um livro composto recentemente pelo Pe. Antônio Thomas, da Ordem dos Dominicanos, intitulado “A Roseira Mística”.

        Todos sabem que há três tipos de fé para as diferentes histórias. Às histórias da Sagrada Escritura devemos uma Fé divina; às histórias profanas, que não repugnam à razão e estão escritas por bons autores, uma fé humana; às histórias piedosas referidas por bons autores e de nenhum modo contrárias à razão, à Fé e aos bons costumes, embora às vezes sejam extraordinárias, uma fé piedosa. Reconheço que não se deve ser nem muito crédulo nem muito crítico e que devemos ficar sempre no meio para encontrar o ponto da verdade e da virtude, mas também sei que, assim como a caridade crê facilmente tudo aquilo que não é contrário à Fé nem aos bons costumes: Charitas omnia credit (1Cor. 13,7), do mesmo modo o orgulho conduz a negar quase todas as histórias bem justificadas, sob o pretexto de que não estão na Sagrada Escritura.

        É o laço de Satanás, em que caíram os hereges que negam a tradição e onde os críticos de hoje caem insensivelmente, não crendo porque não compreendem, ou, quando não lhes agrada, sem outra razão a não ser o orgulho e sua própria auto-suficiência.

 

* Uma devoção verdadeiramente grande, sublime, divina

          Permiti-me que vos apresente a rosa branca deste pequeno livro para introduzir no vosso coração e na vossa boca as verdades que nele se exprimem de modo simples e sem ostentação. No vosso coração, para que vós mesmos empreendais a prática santa do Rosário e degusteis seus frutos. Na vossa boca, para que pregueis aos demais a excelência desta santa prática e os convertais por este meio. Evitai, se não vos parecer mal, de ver esta prática como insignificante e de escassas conseqüências, como faz o vulgo e também muitos sábios orgulhosos: é verdadeiramente grande, sublime, divina. Foi o Céu que vo-la deu para converter os pecadores mais endurecidos e os hereges mais obstinados. Deus vinculou a ela a graça nesta vida e a glória na outra. Os santos a exercitaram e os Soberanos Pontífices a autorizaram.

          Ó quão feliz é o sacerdote e diretor de almas a quem o Espírito Santo revelou este segredo, desconhecido da maior parte dos homens ou só conhecido superficialmente! Se chega a seu conhecimento prático, recitá-lo-á todos os dias e o fará recitar pelos outros. Deus e Sua Mãe Santíssima derramarão copiosamente a graça na sua alma para que seja instrumento de sua glória; e produzirá mais fruto com sua palavra, apesar de simples, em um mês, que os demais pregadores em muitos anos.

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